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As parcerias reforçam o financiamento sustentável dos conselhos de investigação africanos através do envolvimento científico, de acordo com os representantes do Fundo Nacional de Investigação (NRF) de Moçambique, Dirce Madeira,...

As parcerias reforçam o financiamento sustentável dos conselhos de investigação africanos através do envolvimento científico, de acordo com os representantes do Fundo Nacional de Investigação (NRF) de Moçambique, Dirce Madeira, Chefe do Departamento de M&A de Projectos, e Edson Faria, Diretor Financeiro, numa entrevista recente.

Identificaram os principais factores de sustentabilidade, incluindo o alinhamento com os quadros continentais e regionais, como a Agenda 2056 da União Africana e acordos de financiamento da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC). A dupla sublinhou que a sincronização com estes organismos é essencial para o êxito dos conselhos científicos.

Madeira e Faria sublinharam o valor do estabelecimento de memorandos de entendimento com os conselhos de concessão de subsídios científicos.

A parceria chave da NRF impulsiona a investigação

Uma das suas parcerias é com a Fundação Nacional de Investigação (NRF) na África do Sul. A Fundação está envolvida em várias iniciativas com a NRF, incluindo as Cátedras de Investigação Oliver Tambo. No âmbito da cátedra, é concedido financiamento a investigadores a nível nacional e regional. Participa também no programa de investigação em colaboração África-Japão (AJ-Core).

Embora reconheçam os desafios na construção de parcerias independentes, a dupla defende que o seu envolvimento prova a relevância da ciência para o governo e incentiva um maior investimento.

Defendem a afetação de 1% do PIB à investigação para criar um ecossistema sustentável que promova a independência do financiamento africano alinhado com as prioridades regionais.

Discutem ainda a forma como a participação no SGCI posicionou os SGC africanos como parceiros de eleição. Registam o crescente reconhecimento global da SGCI, com cerca de 17 países africanos envolvidos e outros, como Angola, a manifestar interesse.

Aumento do investimento

A nível nacional, a SGCI apoia os debates políticos e reforça o ecossistema de investigação e inovação.

As lições aprendidas com a criação de parcerias sublinham a importância da ciência para os governos, defendem o aumento do investimento e insistem num objetivo de 1% do PIB para a investigação.

A participação no SGCI reforça a visibilidade de Moçambique no ecossistema científico. A iniciativa permitiu o desenvolvimento de políticas, melhorou a colaboração e atraiu novas oportunidades de financiamento. Também melhorou a posição do país nas redes de investigação regionais e globais, posicionando-o como um parceiro credível de financiamento da ciência. Esperam que outros países africanos adiram ao SGCI para reforçar a colaboração e ter um grande impacto.

Vê a entrevista completa para ouvires as ideias de Madeira e Faria sobre como posicionar o país como um parceiro científico credível.

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