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A ética na pesquisa na África é fundamental. Eles são a base de uma boa pesquisa e protegem o bem-estar de todos os envolvidos. Eles minimizam a parcialidade e evitam…

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A ética na pesquisa na África é fundamental. Eles são a base de uma boa pesquisa e protegem o bem-estar de todos os envolvidos. Eles minimizam a parcialidade e evitam a exploração. Eles fornecem resultados mais precisos e confiáveis. E, por sua vez, isso gera integridade e confiança entre os formuladores de políticas e o público.

Por outro lado, práticas questionáveis em inovação e pesquisa podem ser prejudiciais. Eles podem arruinar a reputação dos cientistas envolvidos. Eles também podem afetar negativamente o status dos países desses cientistas. Em última análise, a conduta antiética afeta o conhecimento gerado pela pesquisa. Os resultados criados a partir de práticas contestadas corroem a confiança na ciência.

Um novo resumo de política para avaliar a ética em pesquisa na África

Em 2023, o Scinnovent Centre, no Quênia, publicou um resumo de políticas sobre ética em pesquisa na África. Isso foi feito por meio da Iniciativa dos Conselhos de Concessão de Ciências (SGCI). O resumo da política considera como a função dos Conselhos Africanos de Concessão de Ciência (SGCs) pode ser fortalecida. E analisa como os conselhos podem promover a ética e a integridade na pesquisa e na inovação. Quinze membros de SGCs de toda a África participaram da coleta de dados para o resumo da política.*

Os SGCs são essencialmente organizações de financiamento para pesquisa. A forma como as instalações, os fundos e os recursos são usados recai, em última instância, sobre eles. Isso coloca sobre eles a responsabilidade de proteger o financiamento ético. Eles devem garantir que nenhuma má conduta afete o uso dos fundos. O resumo da política descreve como cada SGC deve ter políticas de ética em pesquisa. Essas políticas devem estabelecer princípios para a conduta adequada na pesquisa. Por fim, o resumo da política explora a ética de pesquisa na África e o papel dos SGCs nela.

Ética em pesquisa na África – Quais são os desafios enfrentados pelos SGCs?

Entre 2012 e 2013, um exercício de escopo identificou a ética em pesquisa na África como uma alta prioridade para treinamento. O estudo também constatou que “os SGCs da África Subsaariana estão em um nível baixo de maturidade em termos de desenvolvimento, implementação e aplicação de práticas éticas”. Os desafios incluem a baixa disponibilidade de recursos. Mas outras restrições incluem a falta de capacidade. O resumo da política também detalha a falta de pessoal treinado em ética de pesquisa. Nos casos em que existe ética em pesquisa na África, o resumo da política detalha que ela pode precisar ser aprimorada.

Melhorar a integridade na pesquisa pode trazer enormes benefícios. Por esse motivo, os SGCs devem garantir que as instituições de pesquisa africanas priorizem a ética. Isso inclui conquistar a confiança do público no país em que operam. Mas também vai além disso. A ética na pesquisa protege todos os envolvidos, desde os seres humanos até os animais.

Além disso, a ética em pesquisa na África pode ajudar os países a competir globalmente. A ética pode impulsionar sua participação em iniciativas globais de pesquisa. Muitas medidas poderiam fortalecer a ética em pesquisa na África. O resumo da política descreve nove áreas de ação. Analisamos algumas das principais recomendações destacadas em cada uma delas.

Área de ação 1: Priorização da ética e da integridade

A ética em pesquisa na África recebe muito pouca atenção. O resumo identifica isso como um desafio primordial e solicita que seja resolvido. Os SGCs podem desempenhar uma função “catalítica”. Ele recomenda a criação de unidades de coordenação de ética, por exemplo. E, ao impor requisitos éticos às instituições beneficiárias, elas podem aumentar a atenção que a ética recebe.

Área de ação 2: Diretrizes para ética e integridade

O resumo destaca como os SGCs podem criar suas próprias diretrizes éticas “que orientam todas as pesquisas que eles financiam”. Eles devem tornar “obrigatório que os beneficiários sigam essas diretrizes”. Nem todos os países terão esses procedimentos. Nesse caso, o compartilhamento de conhecimento ou o aprendizado de outros países com diretrizes pode ajudar.

Área de ação 3: Ética e integridade na pesquisa colaborativa

Os SGCs levantaram preocupações sobre o acesso restrito a dados e espécimes. O resumo considera que os SGCs devem ajudar a desenvolver a capacidade de análise e armazenamento de dados e espécimes no país. Você deve levar em consideração as questões de envio de amostras.

Área de ação 4: Implementação da ética e da integridade

A implementação da ética em pesquisa na África não é uniforme em todos os SGCs. O resumo recomenda que as listas de verificação do SGC, por exemplo, sejam levadas em conta nas pontuações ao analisar as propostas. Também poderiam ser criadas unidades de coordenação de ética para apoiar a implementação da ética.

Área de ação 5: Ética e integridade na adoção e utilização de pesquisas

As políticas de pesquisa não abordam a ética na maioria dos países africanos e nos SGCs. O resumo recomenda que os governos nacionais revisem essas políticas para garantir que a ética seja incluída.

Área de ação 6: Ética e integridade nas experiências das partes interessadas

O setor médico e de saúde tem influenciado fortemente os Comitês de Ética em Pesquisa (CEPs). Às vezes, pesquisas de outros setores podem ser conduzidas sem passar por um CEP. O resumo recomenda que os SGCs garantam que a ética seja transversal a todas as disciplinas. Devem ser criadas diretrizes para seres humanos, animais e materiais perigosos.

Área de ação 7: Parcerias público-privadas

Em muitos países africanos, os vínculos entre as instituições de pesquisa e o setor privado não são suficientemente fortes. Há uma falta de conexões notáveis. O resumo recomenda que os SGCs precisam fortalecer esses vínculos. Os SGCs devem envolver o setor privado na colaboração e promoção de pesquisas.

Área de ação 8: Ética e integridade em pandemias e emergências

Emergências como a pandemia criam desafios e atrasos nas pesquisas. Os pesquisadores enfrentaram atrasos mesmo quando propuseram pesquisas sobre a COVID-19. O resumo recomenda que os SGCs colaborem para encontrar processos rápidos para pesquisas que abordem emergências públicas.

Área de ação 9: Gênero e inclusão social

A maioria dos SGCs promove considerações de gênero na pesquisa. Alguns foram um pouco mais longe. Eles promovem ativamente grupos marginalizados, inclusive minorias sexuais e tribais. Mas você pode fazer mais. O resumo recomenda a identificação de todos os grupos marginalizados. Os SGCs devem procurar maneiras de incluí-los. Os SGCs também devem encontrar estratégias para garantir a inclusão das mulheres nos conselhos, comitês e gerência.

O resumo da política enfatiza a importância de fomentar um ambiente que promova a ética na pesquisa na África. E detalha como os SGCs têm um papel fundamental para que isso aconteça. Ele se concentra na função de facilitador que os conselhos podem oferecer a essa área vital da ciência. Os SGCs podem ajudar a criar padrões de ética, excelência e confiança que elevarão os países africanos aos olhos do público e de outras pessoas.

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O SGCI visa reforçar as capacidades destes SGC para apoiar a investigação e políticas baseadas em evidências que contribuirão para o desenvolvimento económico e social.

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